'Não vou tomar vacina mesmo', disse Mauro Cid em 2021, antes da acusação de falsificar certificado de vacina de Bolsonaro e sua família

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'Não vou tomar vacina mesmo', disse Mauro Cid em 2021, antes da acusação de falsificar certificado de vacina de Bolsonaro e sua família

Ele também falou que sua família não tomaria os imunizantes. Cid foi preso em operação da PF nesta quarta-feira (3).Em maio de 2021, meses antes de conseguir falsificar a certidão de vacinação contra a Covid-19 de sua família no aplicativo ConecteSUS, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid disse, em mensagem de áudio, que não iria tomar o imunizante. "Não vou tomar vacina mesmo".
Ele também falou que sua família não tomaria os imunizantes. As mensagens foram interceptadas pela Polícia Federal (PF) e constam no relatório que serve como base para a investigação sobre suspeita de fraude em dados de vacinação de Bolsonaro, da filha, e de assessores do ex-presidente. A PF aponta que as mensagens indicam o posicionamento de Cid sobre a vacinação contra a Covid, o que pode ter levado o tenente-coronel a falsificar as certidões de imunização. O contexto da troca de mensagens seria as possíveis exigências para viagens. Em operação nesta quarta-feira (3), seis pessoas foram presas e foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão contra suspeitos. O ex-presidente Bolsonaro nega ter participado de fraudes e alega que não foi vacinado contra Covid.

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