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Sistema Único de Saúde oferece tratamento para o retinoblastoma
O retinoblastoma é um tumor maligno raro originário das células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Esse tipo de câncer afeta um em cada 18 mil bebês ou crianças de até 3 anos de idade, em um ou ambos os olhos. 

Durante o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, comemorado nesse domingo (18), o Ministério da Saúde reforçou a necessidade dos pais e responsáveis por bebês e crianças ficarem atentos e, caso apareça algum sinal da doença, procurar ajuda médica imediata.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento, assistência, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita. Os pacientes são acolhidos nos centros especializados de referência nas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) ou Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON).

Campanha Nacional de Multivacinação vai até 30 de setembro

Segundo a oftalmologista  Fabíola Marazato, do CBV-Hospital de Olhos de Brasília, não existe prevenção para o retinoblastoma. Nesses casos, a prioridade é procurar um diagnóstico precoce. 

“Então a família tem que observar é algum tipo de estrabismo, algum desvio do olho, o principal que é o que mais se fala que é o reflexo branco. Quando você tira uma foto que geralmente vai sobressair o reflexo vermelho que a gente tem no fundo do olho quando uma alteração especialmente no blastoma fica branco”, conclui.

A oftalmologista orienta que, mesmo que não tenha aparecido nada no exame do olhinho, realizado nas maternidades, o ideal é fazer consultas oftalmológicas a cada 6 meses ao longo dos 3 primeiros anos de vida da criança.

O principal sintoma da doença é a leucocoria, um reflexo branco na pupila presente em 90% dos casos de retinoblastoma. Outros sintomas são estrabismo, vermelhidão ocular, baixa visão, dor e protusão ocular.

A servidora pública Renata Moura, de 43 anos, moradora de Sobradinho (DF), notou que o olhar do filho de apenas 7 meses tinha um brilho diferente, parecido com o reflexo dos olhos de um gato.

"Quando eu comecei a perceber isso com uma certa frequência, eu entrei na internet pra ver o que poderia ser. E aí depois disso eu já marquei uma consulta com a pediatra dele e logo em seguida já levei o para o oftalmo. Ele fez exames e lá no consultório a gente já recebeu o diagnóstico, que se tratava de um retinoblastoma”, completou.

O tratamento durou aproximadamente 8 meses, foi feito em São Paulo e foi todo custeado pelo SUS. Graças ao diagnóstico precoce, o tratamento trouxe bons resultados. A família volta a São Paulo a cada 6 meses para as consultas de acompanhamento.

O tratamento para o retinoblastoma envolve uma radioterapia local, para a redução do tumor. A remoção do olho é recomendada nos casos extremos. 
 



Fonte: Brasil 61

#noticias #radioalternativahits

Monkeypox em animais: Governo Federal lança cartilha para orientar veterinários
 

O Governo Federal lançou, nessa terça-feira (20), uma cartilha com orientações, especialmente aos médicos veterinários, para identificação de Varíola dos Macacos (Monkeypox) em animais. A cartilha, intitulada “Monkeypox para Animais”, foi elaborada por pesquisadores da Rede Vírus, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com o apoio do Ministério da Saúde, do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) e da Sociedade Brasileira de Virologia.

De acordo com a professora Helena Lage, pesquisadora e coordenadora do projeto, a iniciativa surgiu após a primeira confirmação de infecção de animal doméstico por Monkeypox, no Brasil, registrada no final de agosto. “Foi identificado um cachorro filhote positivo que estava em contato com seu tutor positivo”, relembrou, durante a apresentação da cartilha. Segundo a especialista, o enfoque do documento é “mitigar e controlar a infecção de animais domésticos por pessoas positivas” (ao vírus).

As orientações apresentadas no documento vão da maneira correta de higienização das mãos após manusear animais silvestres e domésticos, precauções ao ser mordido ou arranhado, e como isolar animais com suspeita do vírus; à lista de laboratórios preparados para receber material para diagnóstico, prevenção e notificação de casos suspeitos ao sistema de saúde local.

Lage explica que a cartilha será um importante direcionador, a fim de evitar a contaminação e proliferação do vírus em uma escala maior, uma vez que “a maioria dos animais não vão apresentar lesões cutâneas ou sinais evidentes”. 

Também durante o lançamento, Odemilson Donizete Mossero, presidente do CRMV-SP, afirmou compromisso em distribuir o material aos quase 150 mil médicos veterinários com registro em território nacional. “Temos condições e vamos fazer toda a divulgação através das nossas mídias, através dos nossos meios de comunicação, para que a classe médica veterinária esteja em posse desse material rico. É importante para que a população, os nossos animais e a saúde pública, de um modo geral, seja cada vez mais bem atendida”,  disse Mossero.

Vale destacar que, na última segunda-feira (19/09), o Ministério da Saúde confirmou que o primeiro lote com 50 mil vacinas contra a Varíola dos Macacos para humanos deve chegar ao país ainda em setembro. Embora ainda não haja definição do grupo prioritário a ser imunizado nesta primeira etapa da campanha de vacinação, tudo indica que ocorrerá de forma gradativa. “A Organização Mundial de Saúde orienta que (a imunização) não seja feita em massa”, informou um interlocutor da pasta, ao portal Brasil 61. Atualmente, são registrados 6.649 casos e 2 mortes pelo vírus Monkeypox no país. 

Animais hospedeiros

A médica veterinária Alessandra Fonseca, assessora técnica do CRMV-SP, explica que a lista de animais domésticos e selvagens suscetíveis à Varíola dos Macacos pode ser extensa, embora haja apenas um registro desse tipo de infecção no Brasil (canina), até o momento. 

“A gente ainda não sabe todos os hospedeiros que ele (vírus) pode ter e nem todos os animais que podem se contaminar com ele. O que nós sabemos é que outros vírus que pertencem ao gênero Orthopoxvirus podem, sim, contatar vários outros animais, inclusive cães, gatos, animais selvagens, primatas não-humanos e até aves e répteis”, alerta especialista.

Helena Lage destaca que é importante que tutores se isolem dos animais ao apresentarem sinais de infecção, para protegê-los. Ao detectar sinais no animal, a recomendação é levar ao veterinário para a coleta de amostra, como manda a cartilha. “A gente recomenda coleta de amostra para diagnóstico e descarte correto dos resíduos sólidos para evitar contaminação ambiental”, disse a coordenadora.

Cuidados sanitários são suficientes

Ainda durante o lançamento da cartilha, o presidente do CRMV-SP, Odemilson Mossero, fez questão de destacar que, apesar do nome “Varíola dos Macacos” sugerir que os animais são reservatórios para o vírus (ou seja, um habitat para que o agente infeccioso cresça e se multiplique), os bichos são apenas hospedeiros, assim como os humanos. “Eles recebem a doença como um ser humano recebe. É importante que todos trabalhemos temas como esse”, enfatizou.

Para a veterinária Alessandra Fonseca, o registro do vírus em animais domésticos acendeu um novo alerta de cuidado com relação aos bichos, e é importante conscientizar a população de que a solução está nas medidas sanitárias e cuidados necessários, e não em eutanásia. “A orientação é que, na suspeita de que o animal esteja com o vírus, ao manejar esse animal, sejam utilizadas luvas… Deixar esse animal um pouco isolado, não dormir na mesma cama que o animal, né? (...) Mas isso não é o caso de fazer eutanasia dos animais”, pontuou. 



Fonte: Brasil 61

#noticias #supernoticiasPandemia foi pior para negros e mulheres no mercado de trabalho

Homens e brancos, outra vez, sofreram menos: ganharam maior parte das novas vagas e mantiveram privilégios  A pandemia de covid-19 reforçou a histórica desigualdade no mercado de trabalho que prejudica principalmente negros e mulheres do país.

Números desta semana divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), relativos ao levantamento Pnad Covid de novembro, mostram que a taxa de desocupação entre as representantes do sexo feminino foi de 17,2%, maior que a dos homens, de 11,9%. Na divisão por cor ou raça, 16,5% dos negros estão descoupados, enquanto os brancos têm 11,5% nessa situação. Em todos as raças e sexos houve aumento de desocupados, mas o estrangulamento, como sempre, foi maior aos negros e às mulheres.

Em maio, 9,6% dos homens ativos economicamente estavam sem trabalho. Em novembro, subiu para 11,9% esse percentual.

No início desse periodo, as mulheres já perdiam de longe, com 12,2% de desocupação. No penúltimo mesmo do ano, 17,2%: 2,3 pontos percentuais de um lado contra 5 do outro. Mais uma goleada do machismo.Placar dilatado também para o racismo no mercado. Em maio, 9,2% dos brancos e 12% dos negros estavam desempregados. Em novembro, a distância aumentou, com 11,5% e 16,5%, respectivamente. 

Mais gente decidiu trabalhar

A Pnad Contínua mostrou que nos sete meses analisados pela pesquisa aumentou em cerca de 250 mil o número de pessoas ocupadas no Brasil, apesar de também ter destacado que subiu a quantidade de desempregados no país. A aparente contradição se justifica levando-se em conta que mais brasileiros entraram na força de trabalho, ou pela idade ou porque a crise os forçou a procurar serviço.Em maio de 2020, o país tinha 94,5 milhões de pessoas na força de trabalho. Em novembro, 98,6 milhões.

Esses quatro milhões novos no mercado eram 2,74 milhões de homens e 1,42 milhões de mulheres. Ou 1,2 milhão de brancos e 3 milhões de negros. 

Pela análise de quem ficou com mais fatias do bolo dos novos postos de trabalho surgidos, o machismo de novo só teve um concorrente: o racismo.

Em maio, homens tinham 48,2 milhões das vagas ocupadas. Ficaram com 49,4 milhões seis meses depois, 1,2 milhão de aumento. As mulheres perderam mais de 900 mil postos (de 36,1 milhões para 35,2 milhões) nesse mesmo espaço de tempo.

Entre homens e mulheres o desequilíbrio também é gritante. Elas, durante a pandemia, tomaram a frente em uma disputa que não queriam ganhar: eram 49,5% dos desocupados em maio. Segundo o IBGE, já são 52,3%.

Os negros já eram maioria e ampliaram a (des)vantagem. Eram 59,3% dos desempregados em maio e já são 62,6%. 

Com uma defasagem histórica no país, eles são 53,1 milhões de trabalhadores, com quase 9 milhões dos 14 milhões de desempregdos do Brasil, 62,6% do total. Os brancos são 44,4 milhões e ocupam 39,2 milhões de vagas.

Não há número que alivie a situação dos negros no Brasil. Eles estão no grupo daqueles que mais são obrigados a recorrer à informalidade (sem carteira assinada), e a situação se agravou durante a crise do novo coronavírus. 

No quinto mês de 2020 eram informais 38,6% dos empregados pretos ou pardos. O índice saltou para 38,9% em novembro. Pouco, mas entre brancos a informalidade caiu nesses sete meses de 30,2% para 29,5%.

Salários médios

No corte por salários o massacre continua. 

Homens, em maio, ganhavam em média R$ 2.588 e viram desaparecer do contracheque R$ 92 (R$ 2.496). Mulheres ficaram sem R$ 36, perderam menos, mas com rendimento mais modesto: de R$ 2.139 para R$ 2.103.

Brancos tiveram queda de R$ 88 (de R$ 2.992 para R$ 2.904), enquanto negros ficaram sem R$ 40 de seus parcos salários (de R$ 1.854 caiu para R$ 1.814). FONTE; R7


Mecânico é assassinado com três tiros em bar na Zona Sudeste de Teresina

Segundo a PM, o homem estava bebendo com mais quatro pessoas quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. Nenhum suspeito foi preso até o momento.O mecânico Francisleano Carvalho, de 37 anos, foi morto a tiros na noite de quarta-feira (10), no bairro Renascença, região do Grande Dirceu, Zona Sudeste de Teresina.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem estava em um bar com quatro mulheres quando, por volta das 21h, dois homens chegaram em uma moto de cor preta e atiraram pelo menos três vezes.

Segundo informações de testemunhas à polícia, uma das mulheres teria dito a localização do mecânico aos atiradores.

Nenhum suspeito foi preso ou identificado até o momento. A PM segue em diligências para tentar prender os autores do crime no período do flagrante.

O Departamento de Polícia Técnico-Científica periciou o local do crime e o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou os procedimentos iniciais para a investigação.

Após os trâmites, o corpo foi recolhido e levado para o Instituto de Medicina Legal (IML).FONTE G1


Público se aglomera para ver pôr do sol no Farol da Barra; multidões são registradas em outros pontos de Salvador 
     
                    Importante ponto turístico da capital baiana recebeu presença de centenas de pessoas no domingo (6). No mesmo dia, muitas pessoas foram vistas nas orlas de Itapuã e Piatã. Uma multidão se aglomerou no Farol da Barra, importante ponto turístico de Salvador, no domingo (6), para assistir ao pôr do sol do local. Quem não subiu até o forte, ficou na balaustrada.

Muitas pessoas ficaram juntas, sem respeitar o distanciamento social, uma das medidas exigidas pelas autoridades como forma de evitar a disseminação da Covid-19. Sem máscaras, muitas pessoas circulavam pelas ruas da Barra. "Em um momento tive medo. Ainda comentei com meu esposo que tinha muita gente sem se prevenir, sem o uso da máscara, e chamei meu marido para gente sair de lá. Não tem como a gente ficar em um ambiente que tem tanta gente", disse Ana Paula.

No começo da noite de domingo, a Avenida Oceânica, no trecho do bairro da Barra próximo ao Farol, tinha centenas de pessoas, muitas delas sem máscaras. O cenário foi semelhante à época do verão em Salvador quando ainda não havia pandemia.

Piatã e Itapuã

O domingo também foi de aglomerações na orla dos bairros de Piatã e Itapuã, em Salvador.

Através de imagens feitas em um celular, é possível ver muitos jovens na orla de Itapuã, bebendo, dançando e sem o uso de máscara. As pessoas também não respeitavam a distância social.

O bairro de Itapuã está registrando aumento significativo nos casos de coronavírus e, a partir desta segunda-feira, recebe as medidas promovidas pela prefeitura de reforço e combate ao vírus.

Já em Piatã, as imagens feitas pelo celular mostram um ponto de ônibus lotado, em frente à praia de Piatã. Dezenas de pessoas na calçada e na avenida esperando o transporte depois da praia. Além da aglomeração, foi possível ver pessoas sem máscara. Fonte G1



Para Moro, novo trabalho não o afasta da pauta anticorrupção

Recém-contratado como sócio-diretor da consultoria de gestão de empresas Alvarez & Marsal, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro afirmou que sua migração para a iniciativa privada não o afasta da agenda anticorrupção. 

"As empresas não precisam esperar o Congresso ou o governo para dizer o que precisa ser feito. A minha ida para uma empresa como a Alvarez & Marsal segue a linha do que eu sempre defendi, que é importante nós adotarmos políticas de integridade e anticorrupção. Não há nenhum demérito em relação a se trabalhar por esses objetivos no setor público", disse Moro ao Estadão.

Responsável pela área que vai alocar o ex-ministro da Justiça, o executivo da M&A Marcos Ganut afirmou que as negociações com Moro levaram cerca de cinco semanas e envolveram rodadas de conversas com equipes no Brasil e no exterior. Segundo ele, não é novidade na empresa a contratação de egressos do setor público.

"Nós temos pessoas que vieram do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, com um background também de ter vivido de um ângulo diferente este processo de investigação", disse o executivo à reportagem. "Não é uma novidade para a empresa. Claro que a gente está falando de uma figura que tem uma expressão ainda maior para o nosso mercado."

Deputado aciona PGR para investigar contratação de Moro

Na A&M, Moro vai atuar na área de "Disputas e Investigações". O foco do trabalho será ajudar empresas no desenvolvimento de políticas antifraude e anticorrupção, governança de integridade e conformidade e políticas de compliance. "A corrupção envolve quem paga e quem recebe. Tem de trabalhar dos dois lados", disse Moro.

O anúncio da contratação do ex-juiz da Lava Jato - feito no domingo passado - levantou a discussão sobre um possível conflito de interesses. Isso porque o rol de clientes atendidos pela consultoria inclui empresas investigadas na Lava Jato. A A&M foi designada, por exemplo, como agente de recuperação judicial da Odebrecht - empreiteira que fechou acordo de leniência com a força-tarefa de Curitiba e teve dezenas de executivos que fizeram delação premiada, entre eles Marcelo Odebrecht, que foi condenado por Moro. A consultoria também trabalha na reestruturação da Queiroz Galvão e atende, ainda, a OAS e a Sete Brasil.

Cláusula

Moro e Ganut afirmaram que essa questão foi pensada antes da assinatura do contrato e, para evitar questionamentos, foi incluída uma cláusula que proíbe expressamente a atuação do novo sócio em qualquer caso que envolva empresas cujos processos tenham passado por ele nos tempos de magistratura.

"Tanto eu quanto a A&M concordamos expressamente com essa cláusula. Nós estamos aqui para fazer a coisa correta, não o contrário. E o setor que atende essas empresas da Lava Jato é outro setor que não aquele em que eu vou trabalhar", disse o ex-ministro. FONTE R7



Aumento de pena para golpe digital pode ser votado nesta quarta

Beneficiários do auxílio emergencial foram alvo de golpesANTONIO MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO  O projeto que determina pena de 4 a 8 anos de prisão para quem usar dispositivos eletrônicos para realizar furtos  e dar golpes digitais pode ser votado nesta quarta-feira (25), em sessão virtual do Senado. 

Leia também: Confira 25 dicas para se prevenir de golpes financeiros e fraudes digitais

De acordo com pesquisa realizada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), com a pandemia houve aumento de 70% nos registros de tentativa de golpe usando links com o nome dos bancos como isca para fisgar o consumidor e roubar dados. 

O autor da proposta, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), considera que a legislação brasileira é branda e não pune com severidade os golpistas. Para ele, o Brasil acaba se transformando em terreno fértil para os criminosos seguirem impunemente aplicando golpes, até mesmo em benefícios assistenciais, como o auxílio emergencial.

O projeto propõe alterações no Código Penal para fixar pena de reclusão de quatro a oito anos ao criminoso que praticar fraude por meio de dispositivo eletrônico ou de informática, conectado ou não à internet, com ou sem a violação de mecanismo de segurança, ou com utilização de programa malicioso.

A pena ainda é prevista para os casos em que o condenado se vale de dados eletrônicos fornecidos pela vítima ou por terceiro induzido ao erro, seja por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento.

A pena será aumentada em um terço caso o crime seja praticado por meio de um servidor mantido fora do território nacional e de dois terços se for aplicado contra pessoa idosa.

De acordo com a pesquisa da Febraban, durante o isolamento social, as mensagens enviadas pelos golpistas para atrair a atenção dos brasileiros quase sempre mencionavam as palavras "covid", "auxílio" e "Caixa" — expressões que mais cresceram no período. Estima-se também que 600 mil fraudes foram praticadas somente no pagamento do benefício.

Para Izalci, o país precisa avançar e punir com rigor a prática desse crime que, segundo ele, já gerou prejuízos ao Brasil de aproximadamente R$ 1 bilhão além de perdas de poder aquisitivo e abalos emocionais às famílias brasileiras.FONTE R7 

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TSE recebe lista com mais de sete mil nomes de gestores públicos que tiveram contas rejeitadas pelo TCU 

No início desta semana, o destaque da lista era para a região Nordeste, que contava com 2.924 nomes na relação. Em seguida aparecia o Sudeste brasileiro, que respondia por 1.685 gestores   
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu, nesta semana, uma lista contendo mais de sete mil nomes de gestores públicos que tiveram suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).  A relação foi entregue ao presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, pelo presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro.

Segundo Barroso, o acesso a esse tipo de conteúdo representa um passo importante para a que as Eleições Municipais de 2020 ocorram com integridade e seriedade. Na avaliação do ministro, é preciso dar o máximo de transparência a essas decisões do TCU que impactam diretamente na Lei da Ficha Limpa.
 

TEC./SONORA: Luís Roberto Barroso, presidente do TSE

“Quem gere dinheiro público tem o dever de prestar contas, além, evidentemente de ser honesto. E, sobretudo, não se deixe colher por fazer coisas erradas. Como se sabe, a Lei da Ficha Limpa impede que seja candidato aqueles que tenham as suas contas rejeitadas pelo TCU, nesse caso específico, pela aplicação de verbas federais.”
 

LOC.: Após repassar a lista com os nomes dos gestores públicos, o presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro, avaliou o fornecimento dos dados como um avanço da democracia. De acordo com ele, a relação é composta por pessoas com contas já rejeitadas ou que, até o momento, não prestaram contas de acordo com as exigências legais.

TEC./SONORA: José Mucio Monteiro, presidente do TCU

“Nós não poderíamos dizer que aqui encontram-se pessoas que desviaram dinheiro, que se serviram do dinheiro público. Nessa lista consta também os desinformados, aqueles que não prestaram conta. O dinheiro público precisa ser gasto e preciso que se comprove que a despesa aconteceu. Estamos, juntamente com o TSE, cumprindo uma obrigação, dizendo que dinheiro público foi gasto e as contas não foram prestadas.”
 

LOC.: No início desta semana, o destaque da lista era para a região Nordeste, que contava com 2.924 nomes na relação. Em seguida aparecia o Sudeste brasileiro, que respondia por 1.685 gestores. Já as regiões Norte e Centro-Oeste eram responsáveis, até o momento, por 1.317 e 826 nomes, respectivamente. Já no Sul apareciam 582 pessoas.

A lista encaminhada pelo TCU é composta por todos os gestores que tiveram contas julgadas irregulares, com trânsito em julgado, nos últimos oito anos, ou seja, desde 15 de novembro de 2012. A inclusão de nomes é dinâmica e será atualizada diariamente até o último dia do ano.

Reportagem, Marquezan Araújo
 fonte brasil 61


Paraquedista morre após se chocar violentamente contra o chão no Rio 

Cabo Dantas era um paraquedista experiente

Caso aconteceu neste domingo, no Rio. O aposentado Jorge Luiz Dantas, ex-cabo do Exército, saltava há mais de 20 anos ..Um paraquedista morreu depois de se chocar com força no chão durante um salto no Rio de Janeiro neste domingo (6). Ele participava de um evento esportivo com saltadores experientes.

O aposentado Jorge Luiz Dantas, de 62 anos, saltava há mais de 20 anos. Foi paraquedista do Exército e agente penitenciário. Imagens mostram o instante em que ele se aproxima do solo quando, de repente, parece ficar sem controle e bate violentamente no chão. Dantas deixou a esposa e um filho. Apaixonado pelo esporte, realizava todos os anos encontros para saltar de paraquedas. O evento atraía integrantes da Brigada de Paraquedistas, além do público, que acompanhava os saltos quase sempre da areia da praia.

Em junho, um outro paraquedista também morreu quando fazia um treinamento no Campo dos Afonsos, no Rio.

Pedro Lucas Ferreira Chaves tinha 19 anos. Segundo o Comando Militar do Leste, o paraquedas ficou preso na aeronave.


    Fraudes em licitação são alvo de operação da PF em Alagoas Polícia Federal realiza operação em Alagoas

    Contratos irregulares na área de saúde e educação foram firmados em Estrela de Alagoas; 150 policiais cumprem 35 mandados de busca e apreensão Fraudes em processos licitatórios relacionados ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), Programa Nacional do Transporte Escolar (Pnate) e ao Sistema Único de Saúde (SUS), no município de Estrela de Alagoas/AL, são alvo da Operação Aurantium, da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (3).

    Na ação 150 policiais federais estão cumprindo 35 mandados judiciais de busca e apreensão nos municípios de Estrela de Alagoas, Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Feira Grande, Coqueiro Seco, Tanque D´arca, Colônia Leopoldina e Barra de São Miguel, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. 

    Desvios

    Segundo a investigação, agentes públicos do município de Estrela de Alagoas, em parceria com supostos empresários, contadores e laranjas teriam fraudado uma licitação em 2013. A ilegalidade, segundo a PF, tinha como objetivo justificar a contratação de uma pessoa jurídica inidônea, com suposta sede em Arapiraca/AL, que serviria apenas para emitir notas fiscais frias para acobertar os vultosos desvios de recursos públicos federais, dando a entender que estaria prestando o serviço de locação de veículos e máquinas pesadas. Essa contratação fictícia ocorreu entre 2013 até 2015. Nesse período a empresa contratada teria recebido mais de R$ 12 milhões, dos cofres públicos municipais para, supostamente, realizar o transporte escolar, além de serviços de transporte nas áreas de saúde e administrativa do município.

    Segundo a PF, o serviço, na verdade, era precariamente prestado por particulares do próprio município, que locavam os seus veículos a um custo muito menor que o contratado em veículos impróprios.Somente nesse contrato a Polícia Federal já colheu robustos indícios de que, no mínimo, R$ 10 milhões teriam sido desviados em proveito dos investigados, principalmente através de saques na boca do caixa.

    A investigação identificou ainda que, em 2017, também em Estrela de Alagoas/AL, as mesmas ilegalidades foram repetidas em outra licitação. De novo, o objetivo era a contratação de outra empresa também para justificar a emissão de notas fiscais para simular a prestação do serviço de locação de veículos para o transporte escolar e justificar mais desvios de recursos públicos federais.

    Neste segundo contrato, os policiais constataram que esta outra pessoa jurídica já teria recebido, entre dezembro de 2017 e junho de 2018, pelo menos, R$ 2 milhões do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação – FNDE, Fundo Nacional de Saúde – FNS/SUS  e do Fundeb.“Considerando-se que este último contrato possui o valor inicial de mais de R$ 5 milhões e já havendo outros dois aditivos de prazo com o mesmo valor, chega-se à absurda quantia de mais R$ 16 milhões, destinados à locação de veículos e máquinas pelo diminuto e pouco populoso município de Estrela de Alagoas/AL, no curto espaço de três anos (abril de 2017 até a presente data)”, explicou a Polícia Federal.

    Crimes

    Para realizar os desvios e a ocultação desses valores parentes de agentes públicos do município foram usados como laranjas. Os envolvidos responderão pelos crimes de fraude à licitação, desvios de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa .Segundo a Polícia Federal, o nome Aurantium, que batizou a operação, é uma alusão ao significado em português, que seria laranja azeda ou amarga. FONTE R7

    Defesa deve ganhar um sexto do aumento do Orçamento proposto por Bolsonaro para 2021 Imagem do avião KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira

    Capitão reformado do Exército, o presidente Jair Bolsonaro encaminhará ao Congresso nesta segunda-feira (31/08) sua proposta de Orçamento para 2021 destinando uma fatia considerável do aumento das despesas às Forças Armadas Capitão reformado do Exército, o presidente Jair Bolsonaro encaminhará ao Congresso nesta segunda-feira (31/08) sua proposta de Orçamento para 2021 destinando uma fatia considerável do aumento das despesas às Forças Armadas. Segundo apuração da BBC News Brasil, a proposta incluirá uma previsão de R$ 110,7 bilhões para as despesas primárias do Ministério da Defesa, alta de 4,7% em relação ao aprovado para a pasta em 2020 (R$ 105,7 bilhões).

    Caso o valor se confirme, esse aumento de R$ 5 bilhões representará praticamente um sexto de todo o crescimento de gastos que a União poderá realizar. Devido à regra do Teto de Gastos, o limite de despesas primárias (gastos não financeiros) do governo federal só pode crescer no próximo ano 2,13%, o equivalente à inflação acumulada nos 12 meses encerrados em junho. Isso significa um aumento de apenas R$ 31 bilhões, para R$ 1,485 trilhão.

    Por causa da pandemia de coronavírus, o governo foi autorizado neste ano pelo Congresso a romper o Teto de Gastos. Mas a regra deve voltar a valer em 2021. Dessa forma, para que o governo garanta em sua proposta de Orçamento um percentual de crescimento maior que a inflação para as Forças Armadas, ele terá que prever cortes em outras áreas.

    No caso do Ministério da Educação, a própria pasta reconheceu por meio de nota que a previsão é de corte de R$ 4,2 bilhões em suas despesas discricionárias (gastos primários não obrigatórios) na proposta do governo para 2021, o que resultaria em repasse R$ 1 bilhão menor às universidades federais.

    Já a expectativa para a Defesa é que suas despesas não obrigatórias subam em 1,6 bilhão para R$ 11,7 bilhões na proposta a ser enviada ao Congresso hoje, recursos que servirão para investimentos, como novos veículos blindados, submarinos e caças. O restante do aumento (R$ 3,4 bilhões) está comprometido pela expansão das despesas obrigatórias (principalmente salários, aposentadorias e pensões).

    A proposta do governo, no entanto, pode ser alterada pelo Congresso, onde há resistência em autorizar que a Defesa seja beneficiada em relação a outras áreas. Devido à pandemia, o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino chegou a ironizar a perspectiva de mais recursos para as Forças Armadas em sua conta no Twitter.

    "Início de um sonho: as pessoas vão valorizar mais ciência, saúde e educação. A realidade da pandemia: Ciência, Saúde e Educação vão perder $. Defesa vai aumentar. Pelo visto não é vacina que resolve, são tanques", postou em 19 de agosto.

    A situação se explica pela força dos militares no atual governo — egressos das Forças Armadas ocupam hoje quase metade dos 23 cargos ministeriais, com destaque para o chefe da Casa Civil, general Braga Netto.

    "Em princípio, cabe a cada ministro buscar recursos para suas áreas. Mas, dentro do governo Bolsonaro, temos uma certa anomalia, em que os militares têm uma força maior, inclusive com influência sobre pastas importantes, como Saúde e Educação", ressalta o estudioso das Forças Armadas Augusto Teixeira, professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

    Gasto elevado com pessoal dificulta investimentos
    A BBC News Brasil entrevistou autoridades da Defesa e acadêmicos para entender melhor o Orçamento das Forças Armadas e os argumentos contra e a favor do aumento proposto.

    O Ministério da Defesa sustenta que a alta de 4,7% é modesta e essencial para manter em dia o pagamento de contratos dos projetos estratégicos, que significariam prejuízo maior à frente se não fossem honrados. São investimentos programados em governos anteriores, previstos, por exemplo, na Estratégia Nacional de Defesa de 2008 (governo Lula), como a compra de 36 caças Gripen da sueca Saab para substituir os modelos F-5 adquiridos dos Estados Unidos em 1975.

    Esses projetos — que incluem também veículos blindados, submarinos e aperfeiçoamento da vigilância das fronteiras (Sisfron) com uso de radares, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados — já consumiram R$ 47,3 bilhões nos últimos 20 anos e ainda devem exigir mais R$ 83,9 bilhões nas próximas duas décadas.

    "Os projetos estratégicos não foram invenção do governo atual. São projetos de Estado. Hoje, o que estamos tentando é manter o cronograma que vem sendo atrasados sucessivamente por falta de recursos para evitar que tudo que foi construído ao longo desses governos seja perdido", argumenta o porta-voz do Ministério da Defesa, almirante Carlos Chagas.

    "E outro dado é que os principais aviões, blindados e navios das Forças Armadas estão visivelmente envelhecidos. O KC-390 (novo cargueiro desenvolvido em parceria com a Embraer) vem para substituir o C-130, aviões com mais de 60 anos. Estão voando aos trancos e barrancos, um gasto enorme para manter", reforça o militar.

    Estudiosos das Forças Armadas reconhecem que a Defesa brasileira precisa ser modernizada. Eles criticam, porém, o fato de quase 80% do orçamento militar no Brasil ser destinado a gastos de pessoal (salários, aposentadoria).

    Um levantamento do professor Juliano Cortinhas, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), mostra que, enquanto o gasto com pessoal das Forças Armadas brasileiras tem se mantido em torno de 76% do seu orçamento desde 1999, no caso da França esse percentual tem caído quase continuamente, chegando a 46% em 2016.

    Ele compara também o tamanho do efetivo dos dois países. No caso da Marinha, por exemplo, enquanto o Brasil tem 85 mil militares, a França tem 35 mil. Já em termos de navios (fragatas e contratorpedeiros) e submarinos, a frota francesa é o dobro da brasileira.

    "Os militares argumentam que nosso efetivo precisa ser grande porque o território e litoral do Brasil são muito maiores. Mas do que adianta com poucos navios? Vamos proteger a costa a nado?", questiona Cortinhas.

    Professor cobra 'cota de sacrifício' dos militares
    Os gastos com pessoal do Ministério da Defesa seguirão crescendo em 2021, sob o impacto da reestruturação da carreira proposta pelo governo Bolsonaro e aprovada pelo Congresso no ano passado, que elevou salários como forma de compensar a reforma da previdência militar. Essa reestruturação prevê também redução do efetivo militar (hoje em 360 mil) em 10% ao longo de uma década.

    Para Júlio César Rodriguez, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Defesa deveria ter feito uma opção entre a reestruturação da carreira e os investimentos estratégicos. Embora seja crítico do Teto de gastos, ele diz que, estando a regra em vigor, todos os ministérios deveriam dar sua cota de sacrifício.

    "Você tem que demonstrar para a sociedade que fez uma escolha interna. E não que outros ministérios devem cortar em nome do Ministério da Defesa", opina.

    "Os gastos (planejados pele Defesa) nem são tão vultosos, mas, por outro lado, quando você coloca que vai tirar daqui para colocar ali, aí a justificativa social e política (para os gastos militares) se limita muito", acrescenta.

    Em resposta às críticas, o Ministério da Defesa disse que a remuneração dos militares está longe do topo de outras carreiras federais, como a de servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário. A pasta também afirmou que o contingente militar está de acordo com as grandes dimensões do território brasileiro e disse que, diferentemente da Marinha francesa, a brasileira acumula mais funções, sendo Marinha de Guerra, guarda costeira, responsável pelo mapeamento hidrográfico, além de atuar na Amazônia.

    "Nós estamos muito, muito longe de ter uma Força Armada mínima para a dimensão do Brasil. Você pode ver a dificuldade em fiscalizar a costa inteira. Nós tivemos por exemplo o problema do navio que soltou óleo (principalmente no litoral do Nordeste, há um ano). Se não tiver patrulha, acaba tendo um monte de irregularidades", argumenta também o general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo.

    "Tem que ter satélites monitorando as embarcações, tem que ter equipamento, tem que ter gente bem qualificada para usar os equipamentos", exemplifica ele.

    Sem guerras, investimentos para 'dissuasão'

    O Brasil não se envolve em conflitos externos desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45), quando cerca de 25 mil brasileiros foram enviados à Itália para combater o nazifascismo. Apesar disso, militares e acadêmicos ouvidos pela reportagem dizem que os investimentos em Defesa são necessários como instrumento de "dissuasão", ou seja, para desencorajar possíveis ameaças externas.

    As Forças Armadas têm a missão de defender o vasto território brasileiros (cerca de 8,5 milhões de km²), com destaque para os mais de 17 mil km de fronteira com dez países, a floresta Amazônica e a chamada Amazônia Azul, área oceânica com 5,7 milhões de km² rica em petróleo e por onde passam 95% do nosso comércio internacional.

    Nesse sentido, um investimento considerado importante é o desenvolvimento de um submarino nuclear, sonho acalentado desde os anos 70. Entre as vantagens em relação a um convencional está a capacidade de ficar períodos muito mais longos submersos, ser mais silencioso e atingir profundidade e velocidade maiores.

    O governo Lula assinou acordo com a França de transferência de tecnologia em 2009. No entanto, a construção do submarino de propulsão nuclear só deve começar em 2023, com entrega prevista para dez anos depois. Os investimentos também incluíram o desenvolvimento de tecnologia própria de enriquecimento de urânio e de estaleiro e base naval em Itajaí, no Rio de Janeiro.

    "A principal explicação para essa demora foram os sucessivos cortes orçamentários. Então, temos que renegociar, prorrogar contratos. Em algumas paradas (do investimento), a gente chega a perder mão de obra especializada, porque não consegue pagar o engenheiro e ele vai trabalhar em outro lugar", afirma o almirante Carlos Chagas.

    O projeto Prosub prevê também a construção de outros quatro submarinos convencionais, sendo que o primeiro será incorporado à frota da Marinha em 2021. Hoje, a Defesa brasileira conta com cinco modelos antigos, mas apenas dois estão em condições de uso.

    Investimentos geram empregos, argumentam militares

    Além da obrigação de cumprir sua missão constitucional de proteção externa, as Forças Armadas também justificam seus investimentos como forma de desenvolver a base industrial de Defesa do país, gerando empregos, exportações e desenvolvimento tecnológico.

    O cargueiro KC-390, por exemplo, é uma aeronave de transporte desenvolvida em uma parceria da Força Aérea Brasileira (FAB) com a Embraer firmada em 2014 para compra de 28 unidades. Após atraso de três anos, três foram entregues a partir de 2019 e têm sido usadas no combate a queimadas na Amazônia e no transporte de materiais de saúde para enfrentamento da pandemia. Portugal já fechou a compra de cinco unidades, o que os militares comemoram como um possível porta de entrada para o mercado da Otan (aliança militar de países europeus e da América do Norte).

    Já o projeto Astros 2020, do Exército, prevê a modernização do sistema de lançamento de mísseis e foguetes do Brasil — tecnologia que o Brasil nunca chegou a usar, mas considerada importante para dissuasão de ataques. Parceira do Exército nesse projeto, a Avibras, empresa privada sediada em São José dos Campos (SP), exporta sistema de artilharia há décadas para países de Ásia, Oriente Médio e África.

    Compra de blindados é questionada

    Projetos como o submarino nuclear, os caças e o Astros 2020 foram considerados importantes pelos acadêmicos ouvidos pela BBC News Brasil. No entanto, houve críticas ao Projeto Guarani, veículo blindado que está substituindo os antigos Urutu e Cascavel — 440 já foram entregues pela Iveco, empresa italiana com fábrica em Minas Gerais. A Defesa já investiu R$ 1,9 bilhão dos R$ 20,8 bilhões previstos até 2040.

    "É um programa enorme e não vejo o benefício desses blindados para uma guerra do futuro. O Brasil não será invadido. Os Estados Unidos gastaram nas guerras do Afeganistão e no Iraque US$ 6 trilhões e se meteram em uma crise enorme. O Brasil é muito maior que esses dois países", avalia Cortinhas.

    O Ministério Defesa, por sua vez, diz que os blindados são usados em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e já permitiram, por exemplo, fazer a ocupação de áreas dominadas pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro sem necessidade de intensa troca de tiros, reduzindo os riscos às comunidades. O uso das Forças Armadas nesse tipo de operação, porém, é muito criticada por especialistas em segurança pública que não consideram os militares preparados para essa finalidade. Mesmo dentro do Exército há resistências às GLOs

    "GLO faz parte das atribuições constitucionais (das Forças Armadas), independente de se gostar, tem sido empregado constantemente e não há indicações que vá deixar de ser empregado", responde o almirante Chagas.

    "O Guarani é um projeto muito importante. Atende às funções de defesa do território, principalmente no sul do país, onde há grandes campos onde os blindados são fundamentais para permitir um deslocamento rápido", disse ainda.

    Para o professor da UnB, porém, o crescente uso dos militares em funções civis, como segurança pública, combate a queimadas na Amazônia, ou ocupando milhares de cargos na administração federal no atual governo, representam um risco à democracia.

    "Esse aumento de funções gera dois problemas: os militares acabam ganhando um peso político maior do que deviam e, por outro lado, ficam menos preparados para atuar na defesa externa", crítica Cortinhas. FONTE R7

    'O bicho tá pegando no Rio hoje', diz Bolsonaro sobre Witzel Bolsonaro afirma que auxílio emergencial "não é aposentadoria"

    Presidente comentou ainda auxílio emergencial: "a gente não tem como se endividar mais. Eu sei que é pouco, mas ajuda, não é aposentadoria" O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), comentou na manhã desta sexta-feira (28) o afastamento imediato determinado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), nesta sexta-feira (28). "O bicho tá pegando no Rio hoje, hein. Quem é teu governador?”, questionou um apoiador carioca.

    A medida prevista pelo órgão tem validade de 180 dias. O STJ também expediu mandados de prisão contra o presidente do PSC, Pastor Everaldo, e contra o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Lucas Tristão.

    Bolsonaro comentou ainda o período do auxílio emergencial oferecido à população de menor poder aquisitivo em decorrência da pandemia do coronavírus. "Custa R$ 50 bilhões por mês, a gente não tem como se endividar mais. A gente pretende até o final do ano (oferecer) uma importância menor do que R$ 600. Eu sei que é pouco, mas ajuda emergencial, não é aposentadoria. Nós colocamos o auxílio por três meses e tem cara que reclama que é pouco", afirmou aos apoiadores. 

    Bolsonaro afirmou ainda que não vai participar das eleições municipais. "Publiquei hoje uma nota que não vou participar das eleições municipais. Qualquer processo contra mim, pega.

    Os advogados de Witzel enviaram nota sobre a determinação do STJ: "A defesa do governador Wilson Witzel recebe com grande surpresa a decisão, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade. Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis". FONTE R7

      Operação foi batizada de Pavo Real

      PF cumpre mais de 80 mandados em operação nesta quinta


      São 21 mandados de prisão, sendo 16 preventivas e cinco temporárias, e 67 de busca e apreensão em RO, MS, SP, SC e DF... A PF (Polícia Federal) iniciou na manhã desta quinta-feira (27) a operação Pavo Real, com o objetivo de acabar com uma organização criminosa dedicada à lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos e valores obtidos por meio do tráfico internacional de drogas. 

      As autoridades cumprem 21 mandados de prisão, sendo 16 preventivas e cinco temporárias, e 67 de busca e apreensão em Estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal.

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      Todos foram expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Rondônia.

      Além disso, outras cinco pessoas investigadas tiveram as prisões convertidas em domiciliar, em razão de suas idades e por possuírem filhos menores.

      Investigações

      De acordo com a PF, as investigações começaram em fevereiro de 2019, quando a PF buscava identificar a ocultação de bens e a movimentação de valores por um dos internos da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO), com histórico criminal e condenações pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e posse ilegal de arma de fogo.

      A PF identificou a existência de uma organização criminosa voltada para a ocultação do patrimônio obtido com o tráfico internacional de drogas, composta, em grande parte, pelos familiares do investigado, incluindo a esposa, mãe, padrasto, filhos, genros, irmãos e sobrinhos, todos com prisão decretada, agora, pela Justiça Federal de Porto Velho. FONTE R7

        Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego é prorrogado por até 3 meses

        Foto: Marcello Casal Jr/Agência BrasilO Decreto nº 10.470 foi editado nesta segunda-feira (24) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro  Foi prorrogado para até 180 dias os prazos dos acordos do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) relacionados tanto à redução proporcional de jornada, e de salário, quanto à suspensão temporária do contrato de trabalho. O Decreto nº 10.470 foi editado nesta segunda-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro.

        A prorrogação, de acordo com o governo, ocorre por conta do cenário de incertezas causadas pela pandemia da Covid-19, principalmente pela permanência de medidas restritivas de isolamento social verificadas em vários municípios. Desta forma, o presidente decidiu prorrogar o prazo máximo de vigência dos acordos, permitindo que as empresas, que estão em situação de vulnerabilidade, possam continuar a se manter durante o período crítico e, assim, preservar empregos.

        O decreto também estabelece que os empregados, com contrato de trabalho intermitente e formalizado até a data de publicação da Medida Provisória nº 936, de 1º de abril de 2020, farão jus ao benefício emergencial mensal no valor de R$ 600,00, pelo período adicional de dois meses, contados da data de encerramento do período de quatro meses, no qual o benefício já havia sido concedido. O decreto deve ser publicado na edição desta terça-feira (25), do Diário Oficial, quando passará a valer. FONTE BRASIL 61

        Mulher que gravou vídeo com fake news sobre covid em BH é indiciada

        Valdete gravou vídeo dentro de loja de roupas

        Valdete Zanco disse que caixões estavam sendo enterrados com pedras em vez de vítimas de covid em BH e pegar mais de 8 anos de prisão Uma mulher que divulgou um vídeo nas redes sociais em que dizia que a Prefeitura de Belo Horizonte estaria enterrando caixões com paus e pedras em vez de vítimas da covid-19 foi indiciada pela Polícia Civil de Minas Gerais.

        Valdete Zanco, a autora da "fake news", pode pegar de 2 a 8 anos de prisão pelos crimes de denunciação caluniosa e de 15 dias a 6 meses de reclusão por contravenção penal de provocação de pânico ou tumulto. A Policia Civil concluiu o inquérito sobre o caso após três meses e meio de investigações. No fim de abril, um vídeo viralizou nas redes sociais em que a mulher relatava que caixões estariam sendo enterrados com pedras e paus no lugar de vítimas da covid-19,

        As imagens foram filmadas dentro de uma loja de roupas no Sul de Minas. A mulher começa o vídeo se referindo a uma pessoa chamada  “Fernandes” e afirma que vai contar uma “última notícia”. Na sequência, a suspeita relata que a capital mineira estaria “infestada” de casos de coronavírus e que as próprias famílias estão enterrando os corpos.

        “Mandaram ir lá e arrancar todos os caixões para fazer o exame para ver se é coronavírus mesmo. Sabe o que tem no caixão? Pedra e madeira. Um monte de caixão cheio de pedra e madeira. Palhaçada, não?” (sic), disse a mulher no vídeo. 

        Valdete se apresentou no dia 6 de maio à delegacia de Polícia Civil de Jacutinga, a cerca de 400 km de Belo Horizonte, um dia depois da abertura de inquérito sobre o caso. 

        Na ocasião, ela gravou um outro vídeo pedindo desculpas sobre o episódio e dizendo que gravou o relato apenas para um grupo de família no Whatsapp. 

        — Pedir desculpas, perdir perdão para o prefeito de BH, para o governador, o Estado de Minas Gerais e todas as famílias que se sentiram entristecidas com aquilo. Quero aqui diante de todo, pedir desculpa, perdão, não era a minha intenção. Eu não propaguei. FONTE R7


          Mega-Sena acumula e prêmio pode chegar a R$ 47 milhões

          Prêmio da Mega-Sena acumulou pela 7ª vezA Mega-Sena acumulou pela sétima vez neste sábado (22). Ninguém acertou as seis dezenas do concurso nº 2.292.

          O sorteio foi realizado no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

          As dezenas sorteadas foram: 06  16  18  33  42  57.

          Com isso, o prêmio do próximo concurso (2.293), na quarta-feira (26), pode chegar a R$ 47 milhões.

          A Quina teve 94 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 36.313,40. A quadra teve 5.865 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 831,43. FONTE R7

          'Rachadinha da Globo' repercute na internet e Bolsonaro comenta Doleiro diz que entregava dinheiro na sede da Globo

          Doleiro afirmou que fazia repasses milionários à emissora; em postagem, presidente Bolsonaro fez as contas de quanto ele teria entregue A hashtag #RachadinhadaGlobo se tornou a mais citada no Twitter depois da divulgação, feita pela revista Veja, de parte da delação do doleiro dos doleiros Dario Messer, segundo a qual ele teria repassado "de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre US$ 50 mil e US$ 300 mil" aos executivos da emissora.

          Mesmo sem utilizar a hashtag, o presidente Jair Bolsonaro ajudou a propagar a informação ao publicar um tuíte sobre o assunto em sua rede social, que reproduz uma matéria do portal R7. Na postagem, ele fez as contas e concluiu que Messer pode ter entregue uma fortuna astronômica à emissora de TV: "R$ 1,75 bilhão é o valor que pode ter sido repassado, em dinheiro vivo à família Marinho da Globo, segundo o doleiro Dario Messer", disse Bolsoanro.

          O doleiro firmou quarta-feira (12) um acordo de delação premiada com o MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro). Em seu depoimento, ele afirmou ter repassado dólares em espécie para a família Marinho, dona da Rede Globo, diversas vezes.

          As informações, publicadas pela revista Veja, apontam que Messer relatou que a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia desde os anos 90 dentro da sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro, para um funcionário identificado como José Aleixo.  FONTE R7




            Cidades do sul do país registram neve e temperaturas negativas 

            Turistas aproveitaram a noite para ver a neve cair em Gramado (RS)

            Turistas apreciaram fenômeno em Gramado. Houve relatos também de chuva congelada e flocos de neve em outras cidades na Serra Gaúcha Moradores do sul do país puderam ver finalmente a neve cair. O fenômeno ocorre devido à alta umidade, juntamente com uma massar de ar de origem polar, que derrubou as temperaturas. Desde o início da semana, havia o alerta para a chance de neve e de chuva congelada nos pontos mais altos das serras gaúcha e catarinense.

            Na noite desta desta quinta-feira (20), nevou em Gramado e em Canela, na serra do Rio Grande do Sul. Turistas tiveram a oportunidade de apreciar o fenômeno. Foram registradas temperaturas negativas. Em Quaraí, a mínima foi de -5°C. O recorde negativo foi em Santa Catarina, em Morro da Igreja, onde os termômetros marcaram -8°C. Em Urupema, a temperatura foi de -6°C. Para ver a neve cair, dezenas de famílias se arriscaram e dormiram no carro, apesar do frio intenso. Elas não conseguiram vagas em hotéis. A Defesa Civil alerta para os riscos à saúde. 

            Já nevou na quinta-feira (20), no Rio Grande do Sul, nas regiões de Nova Petrópolis e Pinheiro Machado, onde há registro da ocorrência de chuva congelada. Em São Francisco de Paula teve chuva congelada com flocos de neve e em São José dos Ausentes foi possível ver a chuva congelada.

            Leia mais: A 'onda histórica de frio' que fará as temperaturas desabarem do Sul ao Norte do Brasil

            Moradores também relataram chuva congelada nas regiões de Santa Maria do Herval, Bento Gonçalves, Triunfo, Salvador do Sul, Santa Vitória do Palmar e em Morro Redondo, no sul gaúcho.

            previsão era de precipitação entre 2 e 8 cm de neve na madrugada. A expectativa é de frio intenso nos três estados da região sul nos próximos dias.

            Até mesmo no Paraná, as temperaturas despencaram. Há geada nos gramados e a mínima ultrapassou 2,8°C negativos. A sensação de frio, no entanto, é ainda maior: -5°C. Em Cascavel e em Foz do Iguaçu, o frio é intenso.

            Apesar das baixas temperaturas, as geadas não serão tão amplas por conta da elevada umidade na região. Mesmo assim, estimam-se mínimas abaixo de -3°C no próximo fim de semana nas áreas mais elevadas dos três estados da região sul.

            Veja também: Apesar de frente fria intensa em SP, meteorologistas descartam neve

            A chance de nevar durante a madrugada de sábado e na noite desta sexta é bem menor, segundo a meteorologista do Tempo Agora, Doris Palma. Mas ainda não se descarta que o fenômeno ocorra duas vezes seguidas, também nos pontos altos das serras gaúcha e catarinense. FONTE R7

              Eleições 2020: começa hoje prazo para nomeação de mesários

              TSE tenta estimular mesários voluntários

              Todo eleitor com mais de 18 anos pode ser convocado para trabalhar, com exceção dos candidatos e parentes, executivos de partidos e policiais  Começa nesta terça-feira (18) e vai até o dia 16 de setembro o prazo para que os juízes eleitorais de cada município nomeiem os mesários e os membros das mesas receptoras de votos e de justificativas, bem como os eleitores que atuarão no apoio logístico dos locais de votação das Eleições Municipais 2020.

              Nova data, biometria e aplicativos: veja novidades das Eleições 2020  As datas foram alteradas com a Emenda Constitucional nº 107/2020, que, em razão da pandemia, adiou o pleito para 15 e 29 de novembro (1º e 2° turnos). Originalmente, as nomeações seriam de 7 de julho a 5 de agosto.  De acordo com o TSE, os locais designados para o funcionamento das mesas receptoras serão publicados até 16 de setembro no Diário de Justiça Eletrônico, nas capitais. Caberá aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) regulamentar a forma de publicação para os demais locais.

              Adiamento de eleições beneficia político 'ficha-suja', aponta TSE

              “Todo eleitor a partir dos 18 anos em situação regular pode ser convocado para trabalhar no dia da votação, com exceção dos candidatos e seus parentes até o segundo grau e por afinidade. Também estão impedidos de ser mesários os integrantes dos diretórios de partidos que exerçam função executiva, os agentes e autoridades policiais, assim como os funcionários com cargos de confiança do Executivo e os que pertencem ao serviço eleitoral”, informou por meio de nota o TSE.

              Mesa receptora

              Segundo o tribunal, a mesa receptora de votos é composta por um presidente, um primeiro e um segundo mesários e um secretário. O presidente da mesa é a autoridade máxima dentro da seção eleitoral, cabendo a ele “garantir o sigilo do voto de cada eleitor e a tranquilidade no ambiente de votação, além de zelar pela segurança da urna eletrônica durante todo o processo”.

              Os membros da mesa receptora são responsáveis por organizar os trabalhos das seções eleitorais do início até o encerramento da votação. Também cabe a eles recebem o eleitor, colher e conferir a assinatura no caderno de votação com os documentos apresentados e liberar a urna para o voto.

              “O serviço prestado pelo mesário não gera remuneração, mas dá direito a auxílio-alimentação e a dois dias de folga no serviço público ou privado, para cada dia trabalhado. Também é considerado critério de desempate em concursos públicos, desde que previsto em edital”, informa o TSE.

              Mesário voluntário

              O Programa Mesário Voluntário permite que o eleitor se candidate a trabalhar no dia da eleição. Devido à pandemia, o TSE preparou uma campanha que, além de incentivar a inscrição voluntária de mesários, orienta os colaboradores a garantir, no dia da votação, toda a proteção necessária para reduzir os riscos de contaminação.

                Mega-Sena acumula e promete pagar R$ 33 mi na próxima quarta

                Mega-Sena pode pagar R$ 27 mi em sorteio deste sábado

                As dezenas reveladas no concurso 2.290, que aconteceu na noite deste sábado (15), foram: 05 — 18 — 36 — 44 — 57 — 60    Ninguém as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas pela Caixa Econômica Federal na noite deste sábado (15). Com isso, o prêmio para o próximo concurso acumulou para R$ 33 milhões.

                As dezenas reveladas no concurso 2.290 foram: 05 — 18 — 36 — 44 — 57 — 60  Apesar de ninguém ter levado a bolada principal, 96 apostas acertaram cinco dezenas e faturaram, cada uma, R$ 25.025,89. Outros 4.532 apostadores acertaram quatro números e levam R$ 757,30 cada

                Como apostar?

                Para concorrer à bolada da próxima quarta-feira, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha). Cada jogo de seis números custará R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do país.  Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.


                  Total de mortes por Covid-19 no Brasil é de 103.026

                  Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz            Número acumulado de infectados é de 3.109.630O Brasil acumula 103.026 mortes por Covid-19 e 3.109.630 casos confirmados desde o início da pandemia. Segundo dados do Ministério da Saúde desta terça-feira (11), 52.160 novos diagnósticos e 1.274 óbitos foram confirmados nas últimas 24 horas.

                  Neste início de semana, Santa Catarina ultrapassou o Amazonas no número de casos confirmados e agora ocupa a nona colocação no ranking dos estados mais afetados pela pandemia. Apenas seis unidades da Federação acumulam menos de mil mortes por Covid-19. Novo site www.webradioalternativahits.com.br
                  Em um mês, casos de covid-19 quase dobram no sistema prisional

                     Levantamento também trás dados sobre o sistema socioeducativo, que chegou a 2.356 casos nesta semana - crescimento de 80,2% no período Número de casos de contaminação chegou a 13.778 nos últimos 30 diasOs estabelecimentos prisionais brasileiros registraram um crescimento de 99,3% nos casos de contaminação pelo novo coronavírus nos últimos 30 dias, contabilizando 13.778 ocorrências.  O acompanhamento é uma iniciativa do DMF/CNJ (Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça) e é o único em escala nacional que traz dados sobre contágios e óbitos também de servidores e sobre a situação da pandemia no sistema socioeducativo, que chegou a 2.356 casos nesta semana - crescimento de 80,2% ao longo do período.

                  O CNJ também atualizou nesta quarta-feira (22) os dados levantados pelos GMFs  (Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas) de Tribunais de Justiça. Subiu de 17 para 20 o número de estados que detalharam informações sobre recursos disponíveis para o enfrentamento à pandemia em unidades de privação de liberdade – como EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), alimentação, fornecimento de água e material de higiene e limpeza, além de medicamentos e equipes de saúde.


                  Quanto à realização de testagem, os dados dos GMFs apontam um crescimento no número de exames desde o último levantamento: de 10.528 análises em pessoas presas para 18.607.

                  No caso dos servidores, o número aumentou de 9.699 para 19.132. Unidades do sistema socioeducativo também registraram crescimento na realização de exames sobre a Covid-19, embora num percentual menos expressivo – de 1.905 coletas para 2.758, no caso de socioeducandos; e de 4.791 para 6.541, entre trabalhadores desses estabelecimentos.  Ainda de acordo com o monitoramento, o número de comitês de acompanhamento informados ao CNJ passou de 17 para 21. No que se refere à destinação de verbas de penas pecuniárias, 20 estados relataram ao CNJ a adoção da medida, totalizando R$ 55,5 milhões destinados ao combate à pandemia.


                  Enquanto Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Piauí e Rio Grande do Sul registraram o recebimento de aportes federais para ações de combate à covid-19 nos ambientes de privação de liberdade, São Paulo e Paraná receberam recursos do Tesouro Estadual. A Justiça estadual e órgãos como o Ministério Público do Trabalho também dispuseram de valores encaminhados a estados como Sergipe e Roraima.  O boletim semanal sobre contaminações e óbitos por covid-19 é publicado às quartas-feiras a partir de dados dos poderes públicos locais e ocorrências informadas ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional).

                  O levantamento aponta 1.445 novos casos de coronavírus entre pessoas privadas de liberdade e 341 entre servidores na última semana, com aumento acentuado de registros especialmente entre presos nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

                  No caso do sistema socioeducativo, somente nesta semana foram registrados 434 novos casos entre reeducandos e servidores. O monitoramento identifica um aumento destacado de ocorrências principalmente entre adolescentes privados de liberdade no estado de São Paulo.

                  O boletim semanal traz sempre um ponto analítico acerca do contexto da pandemia e nesta edição destaca o desafio quanto à padronização metodológica no registro e divulgação de dados sobre a doença nos sistemas de privação de liberdade.

                  O levantamento e sistematização de informações sobre Covid-19 em estabelecimentos penais e no sistema socioeducativo é uma iniciativa do DMF/CNJ em parceria com o PNUD Brasil (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para superar desafios estruturais dos sistemas de privação de liberdade no país. FONTE R7

                   Depen suspende ações presenciais e escoltas em penitenciárias

                  Apenas escoltas com requisições judiciais e emergenciais podem ser realizadas

                  Por conta do novo coronavírus apenas escoltas com requisições judiciais e emergenciais podem ser realizadas. Visitas virtuais estão autorizadas O Depen (Departamento Penitenciário Nacional) suspendeu todas as atividades presenciais e escoltas em penitenciárias como forma de prevenção e controle de riscos do novo coronavírus. Também estão suspensas as atividades presenciais de educação, de trabalho e de assistência religiosa.  A portaria ainda determina apenas a realização de visitas virtuais, por intermédio da Defensoria Pública da União.

                  No entanto, continuam autorizados os atendimentos presenciais de advogados nas Penitenciárias Federais. Cada preso terá a possibilidade de até quatro agendamentos por dia, com duração de máxima de 30 minutos Ainda segundo o documento, as Penitenciárias Federais deverão adotar todas as providências necessárias para promover "o máximo isolamento dos presos maiores de sessenta anos ou com doenças crônicas durante as movimentações internas nos estabelecimentos".   Ass medidas previstas nesta portaria poderão ser reavaliadas a qualquer momento. FONTE R7

                    'Não podemos dar passo em falso', diz Mourão sobre teto de gastos Mourão defende equilíbrio fiscal para país prosperar

                    Vice-presidente também afirmou nesta quinta-feira que acredita que a reforma administrativa tem boa chance de passar no Congresso  O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a defender o respeito ao teto de gastos na manhã desta quinta-feira (13). "Já nos endividamos de tal forma que ficou uma relação perigosa com o que a gente produz aqui no país. O nosso governo não pode dar passos em falso e trazer de volta as consequências de um desequilíbrio grande de inflação e juros altos." Segundo Mourão, "país sem equilíbrio fiscal não consegue prosperar".   Um dos pilares para acertar as contas públicas, a reforma administrativa, de acordo com o vice, está com o texto pronto desde o início do ano e só espera a decisão do presidente Jair Bolsonaro para ser levada ao parlamento.

                    "Acho que o Congresso está com boa vontade de receber essa reforma e trabalhar nela", acredita. O general da reserva do Exército também agradeceu ao Congresso Nacional pela aprovação da liberação de verbas para a preservação da Amazônia até novembro. "O recurso é dividido pelas três forças, ele basicamente paga o combustível operacional, o extra de alimentação que é gasto, a munição que tem que ser comprada, equipamentos de proteção e essas coisas."

                    Na quarta-feira (12), os parlamentares aprovaram a proposta do Poder Executivo (PLN 17/20) que abre crédito suplementar de R$ 615,9 milhões para três ministérios. Desse total, R$ 410 milhões servirão para ações das Forças Armadas no combate a crimes ambientais na Amazônia Legal. 

                    Mais do que acreditar na prorrogação da medida, Mourão espera que as verbas sejam garantidas por um período maior. "Estamos terminando de elaborar  um plano de ação imediata que vai ser mandado para os ministérios para fazer um levantamento de longo prazo dos custos envolvidos  em manutenção de operações dessa natureza para ter previsibilidade. Não dá para a gente continuar nesse planejamento de curto prazo." Fonte r7

                    Novo site da Alternativa Hits www.webradioalternativahits.com.br

                    Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 9 de agosto, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)

                    País conta 100.546 óbitos registrados e 3.013.902 diagnósticos de Covid-19.                                            O Brasil tem 100.546 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h de domingo (9) segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

                    Desde o balanço das 20h de sábado (8), 2 estados atualizaram seus dados: GO e RR.

                    Veja os números consolidados:  

                    • 100.546 mortes confirmadas
                    • 3.013.902 casos confirmados

                    No sábado, às 20h, o balanço indicou: 100.543 mortes, 841 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 990 óbitos, uma variação de -8% em relação aos dados registrados em 14 dias.

                    Sobre os infectados, eram 3.013.369 brasileiros com o novo coronavírus, 46.305 confirmados no último período. A média móvel de casos foi de 43.499 por dia, uma variação de -5% em relação aos casos registrados em 14 dias.

                    • BRASIL SUPERA 100 MIL MORTOS POR COVID-19
                    • BRASIL, 100 MIL MORTOS  

                      Progressão até 8 de agosto

                      No total, 4 estados apresentaram alta de mortes: RS, SC, MG e MS.

                      Em relação a sexta (7), RR estava com a média de óbitos em estabilidade e, hoje, está em queda. PE passou de queda para estabilidade e RN passou de alta de casos para estabilidade.

                      Estados

                      • Subindo: RS, SC, MG e MS.
                      • Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: SP, DF, GO, MT, AC, AM, TO, BA, PE e RN.
                      • Em queda: ES, RJ, AP, PA, RO, RR, AL, CE, MA, PB, PI e SE.
                      • Não atualizou os dados: PR

                      Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

                      Situação do coronavírus nos estados — Foto: Arte/G1

                      Situação do coronavírus nos estados — Foto: Arte/G1

                      Situação do coronavírus no Brasil — Foto: Arte/G1

                      Situação do coronavírus no Brasil — Foto: Arte/G1

                      Situação do coronavírus no Brasil — Foto: Arte/G1

                      Situação do coronavírus no Brasil — Foto: Arte/G1

                      Sul

                      • PR: Não atualizou
                      • RS: +25%
                      • SC: +19%

                      Sudeste

                      • ES: -18%
                      • MG: +32%
                      • RJ: -29%
                      • SP: -5%

                      Centro-Oeste

                      • DF: 0%
                      • GO: +13%
                      • MS: +24%
                      • MT: -7%

                      Norte

                      • AC: -8%
                      • AM: +13%
                      • AP: -30%
                      • PA: -41%
                      • RO: -54%
                      • RR: -23%
                      • TO: 4%

                      Nordeste

                      • AL: -18%
                      • BA: +12%
                      • CE: -21%
                      • MA: -43%
                      • PB: -29%
                      • PE: -12%
                      • PI: -21%
                      • RN: -9%
                      • SE: -32%

                      Brasil

                      Sul

                      Sudeste

                    Mortes por Covid-19 confirmadas por dia no RJ

                    MarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto0100200300baselineJunho0baselineJunho0

                    Mortes por Covid-19 confirmadas por dia em SPTotal de mortes por dia em barras

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                    Consórcio de veículos de imprensa

                    Quatro pessoas morrem e três ficam feridas após dois homens invadirem casa em Itabirito

                    Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/TV Globo

                    Os suspeitos conseguiram fugir. Ninguém foi preso.   Quatro pessoas morreram e três estão em estado grave após dois homens armados entrarem em uma casa, na noite deste sábado (8), no bairro Vila Lopes, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais.

                    Testemunhas contaram que dois homens chegaram de carro e começaram a atirar nas pessoas que estavam na garagem, em seguida, entraram na casa e dispararam contra as vítimas. Após o crime os homens conseguiram fugir.

                    De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar (PM), no local foram encontrados os corpos de Janete Inácio, 43 anos, Rafael de Lima, 20 anos, Richard Bernardo de Oliveira, 17 anos e Alessandra Ferreira, 16 anos.

                    Outras três mulheres foram levadas em estado grave para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. São elas Josiane Fernandes, 20 anos, Cintia Oliveira, 20 anos e uma menor de 14 anos.

                    Ninguém foi preso. A Polícia Civil vai investigar o caso. Fonte G1

                    O que acontecerá com metade dos brasileiros e a economia quando o socorro do governo acabar? Auxílio emergencial: Caixa paga nova parcela para nascidos em maio e  parcela atrasada para nascidos de janeiro a maio que havia contestado ou  estavam com cadastro ...

                    O auxílio emergencial de R$ 600 criado pelo governo federal com foco na população vulnerável e informais foi, possivelmente, o maior acerto entre as medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Dos três meses iniciais, já foi prorrogado por mais dois e pode ser ampliado até o fim do ano, ainda que com valor menor. O socorro alcançou mais de metade dos brasileiros, direta ou indiretamente, e ajudou a manter alguma atividade na economia pelo consumo.

                    Mas o benefício extraordinário não vai durar eternamente. Com problemas fiscais graves e em processo de ajuste, a União já está gastando mais do que poderia para enfrentar a crise causada pelo coronavírus – o déficit primário no primeiro semestre foi de R$ 417,2 bilhões e que pode chegar até R$ 877,8 bilhões no ano, de acordo com projeção da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado.

                    Com data de validade por uma imposição da situação fiscal, o fim do auxílio vai deixar marcas tanto na economia quanto na vida de quem estava recebendo o socorro. Grosso modo, a tendência é de que a atividade econômica diminua o ritmo da retomada, com impactos amplos em toda cadeia produtiva.

                    A situação das pessoas em vulnerabilidade é mais delicada. Nesta semana, o governo ampliou em 1,15 milhão a quantidade de pessoas elegíveis para receber o auxílio emergencial, aumentando o total de beneficiários do programa para 66,2 milhões. Direta ou indiretamente, a ajuda atingiu pelo menos 125,4 milhões de brasileiros, mais da metade da população de 209 milhões de habitantes estimada pelo IBGE. Essa multidão precisará de oportunidades de trabalho – e não se sabe se elas virão.

                    Auxílio emergencial tem prazo de validade fiscal, mas sustentou economia

                    O auxílio emergencial ajudou, sim, a sustentar parte da economia brasileira, especialmente no período mais agudo da crise. O socorro, no entanto, tem prazo de validade determinado pela questão fiscal. O presidente Jair Bolsonaro vem reiterando esse discurso. No final de semana, ele declarou que tornar o benefício que tem custo mensal estimado de R$ 50 bilhões “arrebentaria o Brasil”.

                    Na quarta-feira (5), ele voltou a ressaltar a impossibilidade de manter o pagamento e aproveitou para criticar os governadores. “Não dá para continuar muito porque por mês custa R$ 50 bilhões. A economia tem que continuar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse. No mesmo dia, o ministro da economia, Paulo Guedes, sinalizou que se o valor do benefício fosse de R$ 200 ou R$ 300, “dava para segurar seis meses, um ano”.

                    Luana Miranda, pesquisadora da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/Ibre), considera que postergar o fim do auxílio emergencial e estendê-lo ao longo de 2021 é uma faca de dois gumes para um país que possui tantas restrições fiscais. “Tem o lado do consumo, subsistência das famílias, mas tem também a situação fiscal. Se a gente não impuser uma âncora fiscal, traçar uma trajetória de equilíbrio das contas públicas, vamos desequilibrar a economia como um todo, com subida de juros, inflação descontrolada”, alerta.

                    Mas é fato que o benefício veio num momento em que as pessoas precisavam de ajuda e que, embora não seja efetivo para resolver toda a situação econômica, ele reduziu muito a pressão. “Ele tem uma efetividade boa dentro da economia. O tombo era inevitável, mas ele é menor do que seria em parte pelo auxílio”, avalia a professora de economia do Insper Juliana Inhasz.

                    Se o auxílio emergencial teve mais capilaridade na população, outros socorros do governo, como os saques emergenciais do FGTS e o programa de manutenção do emprego, tiveram um impacto tão forte, sobretudo na renda, que fortaleceram a economia de um modo geral.

                    Luana Miranda, do Ibre, lembra que, graças aos benefícios, a massa ampliada de rendimento da população chegou a crescer no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa tendência deve se repetir no terceiro trimestre, pela manutenção do benefício. “Teve a queda de renda do emprego mas, do outro lado, com essas políticas, o governo mais do que compensa a queda com as transferências”, explica.

                    A preocupação é com o quarto trimestre, especialmente se não houver continuidade dessas políticas. O cenário de incerteza já desponta no horizonte, indicando uma possibilidade de freada na recuperação econômica.

                    A pesquisadora explica que, especialmente no segundo trimestre, houve uma resposta muito positiva de alguns setores, sobretudo o consumo de bens – impactado diretamente pelo aumento da renda do brasileiro. Luana lembra que o consumo das famílias é responsável por, em média, 65% do PIB e vinha crescendo mais do que a própria economia desde 2017, na esteira da recuperação da recessão dos dois anos anteriores.

                    Sem o auxílio, esse componente será impactado, mas ela lembra que na atual conjuntura do Brasil há um impedimento físico para a recuperação. Com a reabertura de restaurantes ocorrendo lentamente e outras áreas que nem chegaram a essa discussão – especialmente turismo, cinemas e teatro –, sobra para o consumo de bens e comércio eletrônico a responsabilidade de impulsionar a atividade econômica.

                    Para o ano que vem, as projeções são ainda mais complexas por variáveis que devem se desenrolar nos próximos meses, como a continuidade ou não do auxílio, e a retomada do setor de serviços.

                    O problema, para Juliana Inhasz, é planejar 2021. “A gente tem uma necessidade evidente de endereçar a solução pro próximo ano. É fundamental, porque a situação vai ficar apertada. Precisa tentar encaminhar reformas e resolver o problema fiscal, pois o risco é grande e temos uma fragilidade assistencial extrema”, pondera.

                    Beneficiários ficarão ainda mais vulneráveis sem socorro

                    Na outra ponta, das pessoas que foram diretamente beneficiadas pelo auxílio emergencial, o efeito positivo foi imediato, mas há o risco de elas se tornarem ainda mais vulneráveis quando ele for interrompido. O economista Lucas Assis, da Tendências Consultoria, lembra que antes da pandemia o Brasil já tinha uma população vulnerável mais numerosa e que esse ciclo econômico, com os impactos negativos da pandemia, vai acabar se refletindo em indicadores de pobreza e pressionar mais fortemente a camada mais pobre da população.

                    A extensão do benefício para além dos três meses iniciais mudou o cenário com que a consultoria trabalhava, justamente pelo incremento na renda, mas não foi capaz de interromper a mudança de nível social de muitos brasileiros. “Mesmo com as transferências governamentais para os mais vulneráveis, vai ter inchaço das classes D e E e encolhimento da classe média”, aponta. As projeções da Tendências indicam que mais 3,8 milhões de famílias engrossarão as classes D e E, e a classe C vai perder 1,2 milhão de famílias.

                    “O principal fator pra isso é desemprego dos menos escolarizados. Na perspectiva dos empregadores, os trabalhadores menos qualificados são os mais dispensáveis. Na pandemia, o setor de serviços foi um dos que mais sofreu e, tradicionalmente, eles já ocupam pessoas de menor escolarização”, diz.

                    A avaliação de Juliana Inhasz, do Insper, é de que o grande problema do fim do auxílio emergencial será o de fragilizar quem já é frágil. A partir do perfil de quem perdeu renda e dependeu do auxílio – morador de periferia, com menos qualificação e sem carteira assinada –, a suspensão do benefício vai impactar até mesmo na recuperação da economia.

                    “Sem o auxílio, esse cara ficará ainda mais exposto e você vai fragilizar ainda mais o trabalhador e o trabalho em si, porque as pessoas terão de aceitar condições de trabalho muito piores, salários menores, e se sujeitar a condições que não são adequadas simplesmente por estarem em uma posição desfavorável na economia”, argumenta.

                    Esse processo culmina em mais diferenciação social e pior distribuição de renda. “Isso piora a desigualdade social e dificulta o processo de retomada, porque essas pessoas terão renda menor e condições diferentes dentro do mercado de trabalho, com uma recolocação que acontece de forma muito custosa e impacta no consumo”, explica.

                    Marcas expostas no mercado de trabalho

                    Ainda que a transferência de renda tenha segurado a economia, a situação do mercado de trabalho é mais delicada. Houve retração e é difícil estimar a real taxa de desemprego, frente à quantidade de pessoas desalentadas, que deixaram de procurar por trabalho.

                    A maior questão é o que vai acontecer com essa população informal, baixa escolaridade, sem a ajuda. “As cicatrizes no mercado de trabalho são bem evidentes e após o fim do auxílio, essas pessoas vão ficar sem suporte para se reinserir”, avalia Lucas Assis, da Tendências Consultoria.

                    Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, o verdadeiro problema social do pós-pandemia será o desemprego. Dados da Pnad, do IBGE, e do Caged, do Ministério da Economia, mostram que milhares de brasileiros perderam o emprego. Os números apontam que a população desocupada está aumentando, mas a taxa de desemprego se mantém no mesmo patamar.

                    “Só é desempregado quem está procurando. E, devido ao isolamento e ao coronavoucher [auxílio emergencial], muita gente não está procurando emprego. Essas medidas não vão durar para sempre e quando esse contingente começar a procurar emprego, a taxa de desemprego vai disparar para 19%, 20%”, estima Oliveira.

                    Para ele, com a economia passando por transformações rápidas, esse contingente não será absorvido no pós-pandemia, principalmente porque a recuperação do setor de serviços deve ser mais lenta. “Mesmo que o governo consiga de algum modo postergar o fim do coronavoucher para dezembro, ele estará empurrando o problema com a barriga e criando um problema fiscal maior”, diz.

                    E o PIB? Cairá menos pelo auxílio

                    Apesar de tantas incertezas, há uma tendência de que o PIB brasileiro não recue tanto quanto chegou a ser estimado, especialmente por organismos internacionais, que projetaram até queda de 9%. A projeção do Ibre é de 5,5% no ano. “Não é o cenário mais otimista, nem pessimista”, explica a pesquisadora Luana Miranda. A revisão recente da instituição levou em conta a recuperação do consumo de bens mais rápida, indústria e varejo bem, apesar de o setor de serviços ainda estar mal.

                    A professora de economia do Insper Juliana Inhasz avalia que os organismos internacionais fizeram uma avaliação mais cética, mas mediram a reação do Brasil à pandemia pela régua internacional e o que ocorreu aqui foi diferente – não em relação a questão sanitária, mas às especificidades econômicas.

                    “Aqui as pessoas não tiveram alternativa. A periferia teve de ir pra rua, as pessoas não pararam. A gente esperava que tivesse um lockdown da economia e não aconteceu, porque, no limite, uma parte da população não podia ter lockdown”, pondera.

                    Ela lembra que várias dessas projeções consideram atividades totalmente paralisadas, o que, na prática, não aconteceu por aqui, a não ser em casos pontuais. “Estamos voltando agora quando teve gente que nem parou.”

                    Oliveira, do Banco Fibra, aposta em retração máxima de 6% para o PIB esse ano, mas assinala preocupação com 2021. “A política fiscal conseguiu mitigar um pouco a queda da demanda na economia. É provável que o consumo das famílias tenha um recuo menor mas, ano que vem, sem esse auxílio emergencial e contando com o desemprego que vai reduzir muito gradualmente, talvez a demanda decepcione”, avalia.

                    Fonte: Gazeta do Povo

                     Funcionários podem parar a partir de 4 de agosto

                    Correios podem enfrentar paralisação a partir de 4 de agosto

                    A estatal, que negocia um acordo coletivo de trabalho, nega suprimir direitos dos empregados e diz que entidades criam confusão sobre propostas  Os funcionários dos Correios ameaçam paralisação a partir do dia 4 de agosto, segundo os sindicatos que representam a categoria. Em meio à pandemia, onde a população depende muito do serviço para receber produtos dos mais diversos, os trabalhardores alegam cortes de benefícios por parte da empresa. A estatal, que negocia um acordo coletivo de trabalho, nega suprimir direitos dos empregados e diz que as entidades criam confusão sobre as propostas.

                    A empresa conta com 100 mil empregados. Segundo os Correios, os profissionais teriam hoje benefícios superiores à média do mercado nacional. A estatal afirmou que ainda trabalha para ajustar suas contas, culpou gestões anteriores por problemas financeiros e declarou que seria "irresponsabilidade manter benefícios que não encontram amparo na atual realidade financeira.O acordo prevê ajuste dos benefícios concedidos pelos Correios. "Tendo em vista a realidade financeira da empresa, com um cenário de dificuldades que tem se agravado a cada ano que passa, os Correios precisam se adequar não só ao que o mercado está praticando, mas, também, ao que está previsto na legislação", declarou em nota.

                    O texto afirma que os Correios buscam, além do seu reequilíbrio financeiro, a redução das concessões que extrapolam a legislação e oneram suas finanças - no sentido de adequar as relações trabalhistas das empresas públicas à CLT.

                    Com a pandemia, a estatal afirma que surgiram desafios de adaptação para a empresa continuar prestando serviços com qualidade e segurança para todos, além de mudanças na característica de obtenção de receita da estatal. 

                    "Assim, a proposta formulada e apresentada pela empresa atende às diretrizes do governo federal no sentido de primar pela redução dos efeitos negativos da crise. Considerando o contexto econômico atual e as projeções futuras em razão da pandemia, a empresa tem buscado tratar junto às entidades representativas um acordo que assegure a manutenção dos empregos."

                    Os Correio negam que propõe modificar os termos do plano de saúde dos empregados. Sobre o ajuste referente ao ticket refeição, a estatal fiz que a concessão extrapola a jornada de trabalho, alcançando o recesso semanal e as férias dos empregados. "O que a empresa propõe é a redução do benefício de forma a contemplar apenas os dias efetivamente trabalhados. A proposição mencionada, caso prospere, representará para a empresa uma economia da ordem de R$ 20 milhões mensais", afirma a empresa em nota.Fonte R7

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